quarta-feira, 17 de abril de 2013

CICLO DE ENCONTROS COM JOVENS ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS::17/04::INSTITUTO MANDARIM YUAN DE::SÃO PAULO-BRASIL.


O ciclo de encontros com jovens artistas contemporâneos pretende suscitar interlocuções, diálogos e micro-agenciamentos entre artista, obra e público. Nesse sentido, cada encontro será formado pelas leituras de portfólio de dois artistas, que juntos, em momentos diferenciados, poderão dialogar com o público sobre os procedimentos singulares de seus agenciamentos artísticos com a apresentação de uma seleção de seus trabalhos.

Diversas linguagens como pintura, escultura, performance, vídeo, instalação, gravura, fotografia, site-especific, pintura digital, desenho, arte sonora, poesia e dança contemporânea serão agenciadas nesses encontros de discussão sobre processualidades, poéticas, transmaterializações e itinerâncias.

Programação:

17 de abril – Moises Patricio e Chiu Yi Chih/Irael Luziano (LOZ-2962 STUDIO)
26 de abril – Ricardo Aparecido Silva e Lilian Soares
8 de maio – Rodrigo Lobo e André Érnica
10 de maio - Lucas Lander e Felipe Bittencourt
11 de maio - Guilherme Peters e Juliana Cerqueira
17 de maio – Roberta Ferraz e Eduardo Lacerda
22 de maio – Koz Palma e Filipe Berndt

Mediação: Chiu Yi Chih

Local: Instituto Mandarim Yuan De - Rua Joaquim Távora 1374, Vila Mariana (perto do metrô Ana Rosa)

Horário: 19:00 até 22:00 (em todos encontros)

Os encontros são GRATUITOS, mas é necessário se inscrever pelo tel (011) 5572-0379 fornecendo dados de RG e nome completo, e no momento da entrada, apresentar o documento original do RG.

Informações: www.institutomandarim.net

Mini-biografia dos artistas: 


O ciclo de encontros com jovens artistas contemporâneos pretende suscitar interlocuções, diálogos e micro-agenciamentos entre artista, obra e público. Nesse sentido, cada encontro será formado pelas leituras de portfólio de dois artistas, que juntos, em momentos diferenciados, poderão dialogar com o público sobre os procedimentos singulares de seus agenciamentos artísticos com a apresentação de uma seleção de seus trabalhos.

Diversas linguagens como pintura, escultura, performance, vídeo, instalação, gravura, fotografia, site-especific, pintura digital, desenho, arte sonora, poesia e dança contemporânea serão agenciadas nesses encontros de discussão sobre processualidades, poéticas, transmaterializações e itinerâncias.

Programação:

17 de abril – Moises Patricio e Chiu Yi Chih/Irael Luziano (LOZ-2962 STUDIO)
26 de abril – Ricardo Aparecido Silva e Lilian Soares
8 de maio – Rodrigo Lobo e André Érnica
10 de maio - Lucas Lander e Felipe Bittencourt
11 de maio - Guilherme Peters e Juliana Cerqueira
17 de maio – Roberta Ferraz e Eduardo Lacerda
22 de maio – Koz Palma e Filipe Berndt

Mediação: Chiu Yi Chih

Local: Instituto Mandarim Yuan De - Rua Joaquim Távora 1374, Vila Mariana (perto do metrô Ana Rosa)

Horário: 19:00 até 22:00 (em todos encontros)

Os encontros são GRATUITOS, mas é necessário se inscrever pelo tel (011) 5572-0379 fornecendo dados de RG e nome completo, e no momento da entrada, apresentar o documento original do RG.

Informações: www.institutomandarim.net

Mini-biografia dos artistas:

ANDRÉ ÉRNICA – Estudou Artes Visuais e dedica-se ao pensamento e fazer artístico há 13 anos. Como “artista de mão suja”, desenvolve sua poética artística, principalmente, em pinturas, gravuras, intervenções e objetos, e neste universo de reflexões, o artista trabalha buscando relações entre a memória da matéria, o corpo e a nossa própria existência. Por memória da matéria, entende-se nesse contexto o gênese da matéria, sua memória vivida e o drama da matéria, a memória contida nas marcas causadas por suas vivências, como nossas cicatrizes, que se tornam índice de memória dos nossos ritos de passagem. Esse resgate histórico dos objetos e matérias é relacionado ao corpo, ao processo de finitude, à dor da existência e explode na tela, transformando a pintura no próprio corpo, com suas chagas, memórias e dores. A tela se torna pele e a matéria dramática, a própria carne.

EDUARDO LACERDA- Poeta, produtor cultural e editor. Cursou Letras, com habitação em português e linguística, na USP, mas não concluiu o curso. Coeditou a Revista Metamorfose e o Casulo - Jornal de Literatura Contemporânea. Foi assistente de produção e coordenação cultural da Casa das Rosas entre 2005-2008 e produtor cultural do Programa São Paulo: um Estado de leitores entre 2009 e 2011. Atualmente é coeditor da Editora Patuá: http://www.editorapatua.com.br/

FELIPE BITTENCOURT– Fotógrafo, ator e artista plástico. Mora e trabalha em São Paulo SP produzindo performances que pensam certas transposições de tradições dos anos 70-80 para a contemporaneidade. Utilizando o desenho como base de pesquisa e desenvolvimento de seus trabalhos, a ferramenta fundamental de sua produção pesquisa o limite físico e a auto-agressão como possibilidades poéticas em performances de longa duração. Como fotógrafo se utiliza como autor e pensa o espaço urbano como paisagem de múltiplas possibilidades de intervenção: http://www.flickr.com/photos/fbittencourt

FILIPE BERNDT - Nasceu na cidade de São Paulo. Formou-se em Gestão de Marketing em 2005 e em 2007 passou a trabalhar com fotografia e vídeo, um ano depois foi convidado para expor a série “Ed. Prestes Maia” em duas mostras internacionais: “Festival della Creatività”, em Florença, Itália e “São Paulo 300mm”, em Madrid, Espanha. Além disso, já participou dos principais salões de arte contemporânea do País, ganhando em 2009 o prêmio aquisição no 370 Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto. Atualmente, está concluindo a pós-graduação em História da Arte e é um artista representado pela Central Galeria de Arte Contemporânea. Em seus trabalhos recentes, Filipe tem lidado com as questões da autenticidade da natureza e sua artificialização e do impacto humano sobre a paisagem: http://www.filipeberndt.com/


GUILHERME PETERS – Possui um corpo de trabalhos que transitam entre o vídeo, performance e instalação. Nascido em 1987 em São Paulo, começou a estudar artes em 2004 com aulas de pintura com a artista plástica Rachel Almeida Magalhães, e com o artista plástico Dudi Maia Rosa. Em julho de 2010 se formou bacharel em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, orientado pela artista plástica Dora Longo Bahia. Participou de exposições como “ Sob Constante ameaça” “17º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil”, “À Sombra do Futuro”, três edições da amostra de performance “Verbo” realizada na Galeria Vermelho, “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, entre outras. Participou de bienais como “8ª Bienal do Mercosul” e “1ª Bienal de Montevideo”: https://vimeo.com/user8301419

JULIANA CERQUEIRA – Artista Multimídia, graduada em Pintura pela UFRJ, transitou pelos cursos de Informática e Comunicação Social. Os trabalhos de Juliana compõem-se de mostras de vídeo, performances, instalações e oficinas, já foram apresentados em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, João Pessoa, Tenerife e Madri, França. Atualmente trabalha e pesquisa a relação do homem com a máquina, com as novas tecnologias modificadoras do organismo humano contemporâneo, seu trabalho é fortemente marcado pelas interseções pertinentes ao humano, onde explora e questiona temáticas envolvendo corpo, sociedade, comportamento, comunicação e redes: http://julianacerqueira.wordpress.com/

KOZ PALMA - Nascido em uma família espanhola de artistas, projetistas, ourives e mestres no entalhe, Koz Palma, cresceu em ateliês. Aprendeu desenho, pintura, um pouco de marcenaria clássica e gravação em metal, ajudando os familiares. Quando o ditador espanhol Francisco Franco subiu ao poder, a família socialista precisou se mudar para o Brasil e, com o tempo, se destacou na fabricação de móveis de alta decoração. Analista de sistemas, formado pelo Mackenzie, o artista aprendeu tudo sobre cores e composição com o avô, José Palma Cuadros. Em 1996, devido às crises da época, precisou escolher outra profissão, quando teve contato com o primeiro software de imagem. Levou a arte em paralelo até 2007, quando percebeu que não podia fugir do seu legado. E começou a se aprofundar na arte digital, buscando um estilo que mantém as texturas do clássico com as características e sugestões da arte contemporânea: http://www.g-onze.org.br/

LOZ-2962 STUDIO – O artista chinês Chiu Yi Chih (mestre em Filosofia pela USP) que foi premiado no III Festival de Literatura (USP) e o artista brasileiro Irael Luziano (graduado em Escola de Arte Dramática-USP) criaram juntos o LOZ-2962 STUDIO que desenvolve um conjunto de trabalhos de escultura, performance e poesia em torno da Metacorporeidade. O processo de pesquisa/criação está focado no entrecruzamento escultura-corpo-palavra-sonoridade através da relação entre a identidade descentrada e o contexto da proliferação de órgãos protéticos com as suas diversas texturas hibridizantes. Ambos realizaram a performance Philomundus na Galeria Virgílio, Casa das Rosas e Paço das Artes-USP com a participação do músico Guidival Verde. Em breve, publicarão o livro Metacorporeidade, conceito em torno do qual giram as obras do LOZ: http://philomundus.blogspot.com/

LUCAS LANDER – Propõe em seus trabalhos o desenvolvimento de novas possibilidades semânticas diante da relação entre o indivíduo e o espaço urbano onde vive. No percurso de seu processo criativo, o artista provoca um olhar para a questão do desvanecimento da memória, muitas vezes segregada ou até mesmo esquecida, dando foco à relação existente entre a historicidade do corpo, as transformações dos territórios urbanos ao longo do tempo e as interferências que, inevitavelmente, um processo causa no outro. Nesse sentido, ao retratar essa transfiguração do estável ao vulnerável, Länder desestabiliza também a ideia de memória como algo estático no tempo. Atualmente, Lucas Länder atua nas áreas de videoinstalação, videoperfomance, artes gráficas e intervenções urbanas: http://landerhouseofart.wordpress.com/author/lucaslaender/

RICARDO APARECIDO SILVA - Interprete-Criador e Poeta. Autor do Livro Sol dos Poros, das Performances de rua "Trabalho Para Poeta", “Banco Poesia” e “Cordão”. Diário de Lima Barreto, apresentado na Biblioteca Alceu Amoroso Lima e a performance "Vogais na Guitarra". Integrante da Cia Corpos Nômades participando dos Espetáculos: Hotel Lautréamont, Édipus Rex, Na infinita Solidão Dessa Hora e Desse Lugar e Uma Sinfonia Entre a Medula Óssea e o Piscar dos Olhos e entre outros: http://www.ciacorposnomades.art.br/wordpress/


ROBERTA FERRAZ – Paulistana, nascida em 1980, viveu até 1998 no interior do Estado, voltando à capital em 1999. Graduada em Letras-Português (PUC/SP 2004) e História (USP/SP 2007). É mestre em Literatura Portuguesa, pela USP/SP (2008). Fundou e coordenou, entre 2009 e 2010, o Espaço Maranus - cursos e astrologia. Atualmente, é doutoranda em Literatura Portuguesa (USP/SP), com pesquisa sobre ‘Teixeira de Pascoaes e o surrealismo português’. Autora do livro de contos literários Desfiladeiro (2003, Ed. Nativa – esgotado); do livro de poesia lacrimatórios, enócoas (2009, ed. Oficina Raquel), livro vencedor do Prêmio Nascente (USP) de 2007; do livro Dioniso e Ariadne (2010, edição da autora); do livro fio, fenda, falésia (2010, edição das autoras), escrito em parceria com Érica Zíngano e Renata Huber, com apoio do ProAc 2009 Secretaria da Cultura do Estado de SP; e também, do livro desfiladeiro (2011, RJ: Ed. Oficina Raquel), reedição transformada e retrabalhada do antigo livro de contos de mesmo nome, lançado em 2003. Escreveu em diversas revistas literárias e culturais. Mantém o blog www.eleusiana.blogspot.com, no qual está disponível uma lista de seus textos publicados online

RODRIGO LOBO - Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, é pós-graduando em Semiótica Psicanalítica – Clínica da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP. Sua pesquisa artística abrange diversos meios, entre os quais, desenho, gravura, pintura, colagem, objeto e instalação, utilizando como elemento de formação da sua obra os elementos temporais, histórico-filosóficos, a memória. O trabalho também discute os modos de representações: virtuais, psíquicos, maquinismos (processos gráficos, fotocópias), matérias e lugares que capturam a memória, como livros e fotografias antigas, os desinfectórios, etc. Ao mesmo tempo, sua obra lança luz às questões da própria existência, a fragilidade, o incômodo, a instabilidade de estar vivo e existir no mundo. A dicotomia presente nas relações indivíduo/coletivo, corpo/memória, finitude/transitoriedade, natural/psicológico surgem como resultado de investigações biológicas, estudos sobre os processos peliculares de formação e o entendimento dos processos de interpretação/criação da obra de arte: www.flickr.com/photos/lobo-excavatio/



Instituto Mandarim Yuan De.
Quarta-feira, dia 17 de abril das 19h às 22h.
Rua Joaquin Távora, 1.374 - Vila madalena - São Paulo.