quinta-feira, 6 de setembro de 2012

THE ELVIS EXPERIENCE::04/09 à 05/11::SHOPPING ELDORADO::SÃO PAULO-BRASIL.

 

Priscilla Presley viúva de Elvis Presley está no Brasil para acompanhar a exposição The Elvis Experience. Na gravação do Programa do Jô, na tarde desta segunda-feira (3) - a atração vai ao ar nesta noite -, ela se disse surpreendida com o número de fãs do astro no Brasil, por isso afirmou que o País "seria o lugar certo para começar a turnê".


O acervo da mostra conta com mais de 600 itens do cantor, entre utensílios, fotos e documentos, incluindo o carro MG vermelho do filme Feitiço Havaiano, de 1961. A exposição, que pela primeira vez sai dos Estados Unidos, desembarca no Brasil nesta quarta-feira (5) e vai até 5 de novembro, no shopping Eldorado, na capital paulista.


Durante o bloco em que Priscilla conversou com Jô, foram projetados alguns objetos que estarão em The Elvis Experience, como imagens inéditas, contratos, cheques assinados pelo músico, figurinos, entre outros. "Todos poderão conhecer mais o Elvis homem, e não o mito", pontuou a viúva, que já esteve no Brasil uma vez, há 25 anos.

Peças das inúmeras coleções de Elvis também fazem parte do acervo, como óculos, chapéus, discos e até uma condecoração que recebeu do então presidente, Richard Nixon. "É algo muito fascinante de ver", observou ela. Sobre os ousados figurinos do astro, Priscilla comentou que as golas altas foram uma solução que ele encontrou para disfarçar o pescoço que considerava "comprido demais".

Priscilla, que é escritora e atriz - tendo, inclusive, escrito um livro sobre a relação com o ex-marido, Elvis e Eu -, conheceu o cantor aos 14 anos. Três anos depois, ela se mudou para Graceland, a mansão do astro, que era "um santuário para ele", pontuou. "Era uma casa como jamais tinha visto igual, com um clima mágico", descreveu.


Excêntrico, Elvis tinha hábitos alimentares diferentes e foi apontado como um viciado em medicamentos. Sobre suas iguarias favoritas, Priscilla destacou o sanduíche de banana com pasta de amendoim, que deveria ter o pão frito antes de acrescentar o recheio. A coleção de armas que o astro cuidava com afinco foi outro ponto comentado. "Ele tinha um fascínio com armas", contou ela, ao pontuar que ele gostava apenas de guardá-las.

As apresentações televisivas de Elvis foram outro marco de sua época, ao quebrarem todos os recordes de audiência. Com as explosivas interpretações em programas como o de Ed Sullivan, o músico sofreu censuras. "Eles só mostravam da cintura pra cima porque o movimento era proibido. Elvis ficou muito chateado", relembrou a viúva.


Projeções ainda mostraram cenas de arquivo do cantor em entrevistas e bastidores, com as fãs ensandecidas à sua volta. "Ele tinha muita paciência, entendia o sentimento das pessoas", contou a atriz, ao relatar que Elvis, no início, não entendia porque o público chorava e se descontrolava tanto com a sua presença.

Questionada por Jô sobre como o músico seria agora caso estivesse vivo (ele teria 76 anos), a ex-mulher respondeu emocionada, sem hesitar: "continuaria lindo como sempre, uma pessoa muito autêntica e visceral".

                  Originalmente loiro, Elvis emplacou com cabelos pretos e charme latino.