terça-feira, 12 de junho de 2012

LONDRES::ONDE NASCEM AS NOVAS IDÉIAS::THE ORIGINAL TOUR.

Um ônibus vermelho de dois andares, para os brasileiros, é a imagem mais representativa de Londres, de acordo com o Visit Britain, órgão oficial de turismo do governo britânico. Talvez por isso, embarcar em um "double-decker bus" para um passeio turístico tenha mais charme nesta cidade de mais de 2 mil anos - além de ser um modo prático de conhecer as principais atrações, o The Original Tour. Conduzindo turistas pela cidade há mais de 60 anos, a companhia lançou no início de abril seu serviço de guia, com áudio em português em duas de suas principais rotas.

Com cerca de 1606 quilômetros quadrados e quase 8 milhões de habitantes, Londres é uma das capitais mais vibrantes da Europa. O ano de 2012 promete ser ainda mais especial, com as Olimpíadas e as comemorações dos 60 anos de reinado de Elizabeth II durante o verão europeu.

Escolher o que visitar nesta cidade multifacetada torna-se uma missão difícil, mas prazerosa. Museus com obras primas ou peças inusitadas, prédios icônicos, parques super bem-cuidados, os mais variados shows, centros de compras: não faltam opções na terra da Rainha.

Um ônibus turístico é uma ótima opção para quem passará poucos dias na cidade, e quer aproveitar o máximo possível, ou para aquele viajante que prefere ter primeiro uma apresentação completa para descobrir o que explorar melhor depois. Confira as dicas para aproveitar melhor o seu passeio.

O ônibus turístico
Considerada a primeira operação de ônibus turístico do mundo, The Original Tour conta com o novo serviço de audio guide em português em dois de seus seis trajetos, os mais importantes. De acordo com o gerente de vendas internacionais, Glyn Slade, a empresa foi motivada a introduzir o idioma graças à demanda vinda do Brasil e dos turistas na cidade. Em 2011, 210 mil visitantes brasileiros estiveram Londres, segundo a organização oficial para promoção da cidade, o London & Partners.


Em português europeu, a gravação digital não apenas aponta prédios e atrações, mas descreve alguns momentos chaves da história britânica. A "Red Route" percorre pontos turísticos compreendidos entre a Tower Bridge e o Hyde Park, é a que melhor oferece uma visão geral das atrações londrinas na região mais central da cidade, enquanto a "Blue Route"  faz o roteiro dos museus. A única que conta com um guia em pessoa é a original a "Yellow Route", mas os passeios são apenas em inglês.

A rota vermelha, que conta com 33 paradas, partindo do Visitor Center do The Original Tour, nas proximidades da Trafalgar Square. Outro ponto de partida recomendado é a estação de Victoria. Ao adquirir o ticket, o passageiro tem 24h para utilizá-lo nos ônibus que partem a cada 20 minutos, das 8h30min às 16h50min (no verão, o serviço pode ter maior frequência e terminar mais tarde). O tour completo, sem descidas, leva 2h15min.

O ticket custa £ 26 (cerca de R$ 79) para adultos, com desconto online, vale para todas as rotas e inclui passeio de barco pelo Rio Tâmisa e caminhadas guiadas com temas que fascinam visitantes, como rock and roll e a história de Jack, o Estripador.


Covent Garden
Covent Garden é um bairro e fica no West End, a região dos teatros. Há musicais em cartaz para todos os gostos - Mamma Mia, Les Misérables, Billy Elliot, Sweeney Todd e We Will Rock You são alguns em cartaz. Durante o dia, aproveite para conhecer o mercado de Covent Garden, com antiguidades, roupas, artesanato e muitos outros itens criativos. Em frente ao mercado, a chamada "piazza" que serve como um dos palcos mais curiosos para os artistas de rua londrinos.

The City
É a parte mais antiga da cidade e o distrito financeiro de Londres. Essas duas características são expressas pela arquitetura da região, que exibe prédios históricos - como o gótico Royal Courts of Justice, que lida com casos de justiça mais importantes do país - e modernos prédios envidraçados, como a Swiss RE Tower, conhecida como "The Gherkin" pelo seu formato. Mas não deixe a imaginação sobre as transações milionárias que ocorrem hoje nesta parte do mundo se sobrepor ao seu passado de miséria. No lugar da arquitetura sofisticada, a velha Londres tinha estrutura sanitária precária, e cruzes vermelhas marcavam as portas das casas com doentes atingidos pela peste negra, no século 14. Acredita-se que a doença tenha matado de um terço à metade da população na época.

St. Paul's Cathedral
Foi onde a Princesa Diana se casou com o Príncipe Charles, em 1981, e não é difícil entender por que foi escolhido, entre os templos londrinos, disputa atenção com a Abadia de Westminster. Assim como o exterior, o interior da catedral de Londres é imponente, com o domo ricamente ornado - é o segundo maior do mundo, após o da Basílica de São Pedro, em Roma. A obra máxima do arquiteto Christopher Wren foi reconstruída após ter sido consumida pelo grande incêndio que atingiu Londres em 1666 e bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial. Quem tiver fôlego para subir 528 degraus terá como recompensa uma visão panorâmica  e espetacular da cidade.

Tower of London
Não é apenas uma torre, como diz o nome, nem um castelo como parece, mas um complexo: um conjunto de construções que começou a ser erguido nos anos 1080 como um forte, mas depois virou uma prisão, detendo até hoje mistérios macabros. Abriga as joias da coroa britânica, em exibição para os visitantes, e um museu de armaduras, entre outras atrações. Seus guardiões, os 36 "Yeoman Warders", como são chamados, são personagens junto a notável quantidade de corvos do local. Ao seu lado, o prédio circular é o City Hall, a prefeitura de Londres.

Tate Modern
Tate Modern é o templo da arte moderna, em Southwark, abriga no momento uma badalada exposição do artista britânico Damien Hirst, incluindo a famosa caveira incrustada de diamantes, até 9 de setembro de 2012. Os ingressos para essa mostra são disputados, exigindo reserva com antecedência. No entanto, a visitação de seu acerto permanente, que inclui peças de artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Jackson Pollock e Mark Rothko - tem entrada franca, assim como a maioria dos museus londrinos. De lá, é possível ir de barco até o Tate British, a maior coleção de arte britânica. Próximo ao Tate Modern, fica o Shakespeare's Globe, recriação de um teatro elisabetano que apresenta peças do autor inglês.

Palácio de Buckingham
É a casa da Rainha, está entre os prédios icônicos de Londres mais populares entre visitantes de primeira viagem. O Palácio de Buckingham atrai turistas curiosos com a famosa troca da guarda. O início oficial da solenidade está marcado para as 11h30min, mas a movimentação começa 15 minutos antes, chegar mais cedo pode garantir uma melhor visão da parada. Antes de ir, confira no site as datas das cerimônias: elas não são realizadas todos os dias.

O interior do palácio é mais rico do que a fachada sugere e ostenta em suas paredes e corredores uma fantástica coleção de arte. O local só pode ser visitado pelo público durante o verão europeu, quando a família real passa as férias em seu castelo na Escócia, Balmoral.

Piccadilly Circus
Com seus telões coloridos e o chafariz com a estátua de Eros, Piccadilly Circus pode ser um bom ponto de partida para explorar um dos eixos mais populares entre compradores: Oxford Street e Regent Street. Tentadoras vitrines e consumidores carregados de sacola caracterizam a região, que combina lojas como a Selfridges, com marcas famosas, e cadeias de fast fashion com preços mais em conta, como Primark e H&M.


Trafalgar Square
Fica na Trafalgar Square o relógio com a contagem regressiva para as Olimpíadas de Londres. O local não foi escolhido à toa. Fervilha com turistas posando junto às estatuas de quatro leões aos pés da Coluna de Nelson, erguida em 1843 para homenagear o almirante que morreu na batalha que dá nome à praça.





National Gallery
A National Gallery também se situa na Trafalgar Square. O viajante que desejar visitar apenas um museu de arte na capital britânica não vai se decepcionar ao escolher a galeria nacional. Com entrada franca, reúne em seu acervo obras de Leonardo Da Vinci, Vincent Van Gogh, Claude-Oscar Monet e outros.

Horse Guards Parade
Em Whitehall, próximo a Downing Street - o endereço dos primeiros-ministros britânicos desde 1735. O local data de 1745 e foi denominado assim por causa dos soldados que protegiam o rei ou a rainha desde a restauração da monarquia britânica em 1660. O evento anual chamado Trooping of The Colour, quando as tropas são apresentadas à Rainha nas comemorações oficiais de seu aniversário, ocorre no Horse Guards Parade. Neste ano, a cerimônia será em 16 de junho. Curiosamente, o espaço sediará as competições de vôlei de praia durante as Olimpíadas deste ano, com a construção de uma arena temporária.


Parlamento
Mais um ícone londrino é o Houses of Parliament, que abriga a câmara dos comuns e a câmara dos lordes. Para os turistas, no entanto, o que interessa é a torre do relógio, que abriga o famoso Big Ben, como é chamado o sino que marca as horas no coração político de Londres. O prédio todo é impressionante e, para os mais curiosos, há oportunidades como conhecê-lo por dentro. Além de assistir a sessões do parlamento, visitantes podem participar de um tour aos sábados ou durante as datas especiais de abertura no verão londrino. Do outro lado do Tâmisa, o London Eye oferece uma visão panorâmica e única da cidade.

 Abadia de Westminster
Foi o local do casamento do ano em 2011, do príncipe William e Kate Middleton, na igreja que já foi cenário de diversos momentos históricos da monarquia britânica, como coroações e até enterros. Além de figuras reais, lá estão os túmulos de mais de 3 mil personalidades, como o cientista Charles Darwin e o escritor Charles Dickens. Fundada no ano de 960, é um dos principais exemplos de arquitetura gótica no país.


GRUPO PARA A INGLATERRA:
Helena Gerenstadt, conceituada historiadora, autora dos livros Avalon e O Graal, Cuidados Naturais Para a Beleza e Saúde, e de O Labirinto - O Jogo Iniciativo da Oca.  Além de numeróloga, especialista em Tarot Egipcio e terapeuta holística, embarca com grupo para a Inglaterra na data 12. 12. 2012.


Mais informações procurar Helena no facebook, ou pela ABBATOUR.

**A ABBATOUR foi criada em 1994, com o objetivo de operar pacotes turísticos internacionais.

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